E aí, turminha!!
Cá estou eu novamente. E após a minha introdução como novo membro da equipe game-nostalgia, venho para lhes falar de um grande clássico dos games. Adicione ao adjetivo clássico um outro adjetivo, soberbo.
Sim. Foi em 1992, numa manhã ensolarada de sábado, que eu tive meu primeiro contato com esse game. Peguei o cartuchinho emprestado de um amigo meu e inseri ele no meu console sem muita empolgação. Afinal de contas, eu precisa jogar outra coisa que ñ fosse Altered Beast ou Moonwalker, minhas primeiras fitas para o Mega Drive. Pois bem... coloquei a fitinha no console, liguei e apressadamente fui logo apertando start, mal sabia eu que estava deixando de conferir uma das grandes apresentações de um game para um console de 16 Bits. Num primeiro momento fiquei confuso, e não conseguia entender o que diabos fazia uma garota de pijamas, sem qualquer arma ou magia ou algum golpe ou seja lá o que fosse, correndo sobre telhados de casas no Japão. O único fator naquele momento que me impediu de desligar o jogo e mandar ele às favas, foi a música. Havia algo de incongruente naquela situação, a música era empolgante demais para uma situação deveras inusitada. Mas, continuei. Só pra ver no que ia dar.
A garota de pijamas chega então à beira de um edifício muito alto, onde lá ela se encontra com uma garota de orelhas pontudas que havia roubado sua espada. Brevemente ela conta para Yuko Ahso, a protagonista de pijamas, a razão dela ter roubado sua espada. Enquanto ela conta a história ela é raptada por um carinha muito abusado. Antes que a merda vire tricolí, ela sacode de volta a espada para Yuko enquanto está sendo levada por esse ser sinistro que a raptou (ui... que medo!... =P) e para azar da Yuko, e sorte nossa (saberemos a razão disso mais adiante), a Cham (a garota das orelhas pontudas) erra o seu alvo e a espada cai. Yuko sem pensar duas vezes, salta do edifício destemidamente e em pleno ar agarra a espada. Se transformando então numa guerreira muito invocada e volta voando numa pose majestosa.
Cá estou eu novamente. E após a minha introdução como novo membro da equipe game-nostalgia, venho para lhes falar de um grande clássico dos games. Adicione ao adjetivo clássico um outro adjetivo, soberbo.
Sim. Foi em 1992, numa manhã ensolarada de sábado, que eu tive meu primeiro contato com esse game. Peguei o cartuchinho emprestado de um amigo meu e inseri ele no meu console sem muita empolgação. Afinal de contas, eu precisa jogar outra coisa que ñ fosse Altered Beast ou Moonwalker, minhas primeiras fitas para o Mega Drive. Pois bem... coloquei a fitinha no console, liguei e apressadamente fui logo apertando start, mal sabia eu que estava deixando de conferir uma das grandes apresentações de um game para um console de 16 Bits. Num primeiro momento fiquei confuso, e não conseguia entender o que diabos fazia uma garota de pijamas, sem qualquer arma ou magia ou algum golpe ou seja lá o que fosse, correndo sobre telhados de casas no Japão. O único fator naquele momento que me impediu de desligar o jogo e mandar ele às favas, foi a música. Havia algo de incongruente naquela situação, a música era empolgante demais para uma situação deveras inusitada. Mas, continuei. Só pra ver no que ia dar.
A garota de pijamas chega então à beira de um edifício muito alto, onde lá ela se encontra com uma garota de orelhas pontudas que havia roubado sua espada. Brevemente ela conta para Yuko Ahso, a protagonista de pijamas, a razão dela ter roubado sua espada. Enquanto ela conta a história ela é raptada por um carinha muito abusado. Antes que a merda vire tricolí, ela sacode de volta a espada para Yuko enquanto está sendo levada por esse ser sinistro que a raptou (ui... que medo!... =P) e para azar da Yuko, e sorte nossa (saberemos a razão disso mais adiante), a Cham (a garota das orelhas pontudas) erra o seu alvo e a espada cai. Yuko sem pensar duas vezes, salta do edifício destemidamente e em pleno ar agarra a espada. Se transformando então numa guerreira muito invocada e volta voando numa pose majestosa.
A cena clássica da recuperação da espada Valis e o retorno majestoso de Yuko.
Essa introdução me marcou até hoje e foi a mais bacana que eu já pude conferir para um game de um console de 16 Bits. Amiguinhos, o game que lhes apresento hoje, para nostalgicos, saudosistas ou curiosos é Valis III.
A série Valis surgiu em 1986 para os computadores MSX. Mas curiosamente, para o Mega Drive, o primeiro game da série a ser lançado para esse console, foi o Valis III. Ao todo a série Valis teve 4 episódios. Os três primeiros foram lançados para PC Engine e Mega Drive, com a ressalva de que o segundo episódio da série para o Mega foi uma versão infatilizada daquela lançada para o PCE, que diga-se de passagem, foi um lixo completo. O quarto episódio da série foi lançado para o SNES, e não bastando ser um game bem fraco para a franquia, não trazia Yuko Ahso como a protagonista da história.
Valis III conta a história de Yuko que tenta salvar o mundo de Dream World das garras do temível Dark Lord Glames, Senhor do Dark World. O game começa com Cham, uma Vecanti do Dark World que havia fugido de lá após saber que Glames tem como plano invadir o Dream World e o mundo dos humanos. Ela então encontra Yuko e rouba sua espada e com isso dá início a história de um dos games mais bacanas lançados para um console.
Apesar de apresentar gráficos medianos para um game de plataforma, mas não menos competentes, o game se destaca por ter um história bem contada e bem amarrada com os episódios anteriores, cheia de reviravoltas e surpresas. Além de contar cutscenes bem bacanas, no melhor estilo Animê. O que para um game de plataforma da época era muito significativo. Outro ponto forte do game são as suas músicas. Valis III teve uma das melhores trilhas sonoras da época encontrada no Mega Drive. Não devendo nada para aquelas encontradas nos clássicos como Streets of Rage 2, Rolling Thunder 2 e The Revenge of Shinobi. Um diferencial do game, é que vc pode jogar com três personagens durante o game. Escolhendo a qualquer momento como você quer chutar a bunda dos seus oponentes.
Numa época onde ñ se existia Lara Croft e em que jogos de plataforma não possuíam uma boa história desenvolvida (com exceção dos rpgs), onde encanadores salvavam princesinhas e porcos espinhos salvavam bichinhos, Valis surgia como um diferencial nos jogos de 16 Bits com seus carismáticos personagens para encantar toda uma geração de jogadores.
Valis III merece ser conferido e revivido com muito carinho. Para os desavisados um aviso: vocês correm sério risco de se encantarem com esse clássico e pelo maravilhoso mundo de Valis.
Abraço a todos e boa diversão.
Se você se interessou pela história ou já conhece, mas ainda não sabe o suficiente sobre o mundo de Valis, acesse o site do Alucard. Lá tem tudo, tudo mesmo que vc precisa saber sobre a série e o mundo de Valis.
A série Valis surgiu em 1986 para os computadores MSX. Mas curiosamente, para o Mega Drive, o primeiro game da série a ser lançado para esse console, foi o Valis III. Ao todo a série Valis teve 4 episódios. Os três primeiros foram lançados para PC Engine e Mega Drive, com a ressalva de que o segundo episódio da série para o Mega foi uma versão infatilizada daquela lançada para o PCE, que diga-se de passagem, foi um lixo completo. O quarto episódio da série foi lançado para o SNES, e não bastando ser um game bem fraco para a franquia, não trazia Yuko Ahso como a protagonista da história.
Valis III conta a história de Yuko que tenta salvar o mundo de Dream World das garras do temível Dark Lord Glames, Senhor do Dark World. O game começa com Cham, uma Vecanti do Dark World que havia fugido de lá após saber que Glames tem como plano invadir o Dream World e o mundo dos humanos. Ela então encontra Yuko e rouba sua espada e com isso dá início a história de um dos games mais bacanas lançados para um console.
Apesar de apresentar gráficos medianos para um game de plataforma, mas não menos competentes, o game se destaca por ter um história bem contada e bem amarrada com os episódios anteriores, cheia de reviravoltas e surpresas. Além de contar cutscenes bem bacanas, no melhor estilo Animê. O que para um game de plataforma da época era muito significativo. Outro ponto forte do game são as suas músicas. Valis III teve uma das melhores trilhas sonoras da época encontrada no Mega Drive. Não devendo nada para aquelas encontradas nos clássicos como Streets of Rage 2, Rolling Thunder 2 e The Revenge of Shinobi. Um diferencial do game, é que vc pode jogar com três personagens durante o game. Escolhendo a qualquer momento como você quer chutar a bunda dos seus oponentes.
Numa época onde ñ se existia Lara Croft e em que jogos de plataforma não possuíam uma boa história desenvolvida (com exceção dos rpgs), onde encanadores salvavam princesinhas e porcos espinhos salvavam bichinhos, Valis surgia como um diferencial nos jogos de 16 Bits com seus carismáticos personagens para encantar toda uma geração de jogadores.
Valis III merece ser conferido e revivido com muito carinho. Para os desavisados um aviso: vocês correm sério risco de se encantarem com esse clássico e pelo maravilhoso mundo de Valis.
Abraço a todos e boa diversão.
Se você se interessou pela história ou já conhece, mas ainda não sabe o suficiente sobre o mundo de Valis, acesse o site do Alucard. Lá tem tudo, tudo mesmo que vc precisa saber sobre a série e o mundo de Valis.
4 Comentários:
Rapaz, como eu gosto de Valis... Joguei Valis III em circunstâncias parecidas, e de quebra o jogo disparou uma paixão por desenhos japoneses (que na época eu ainda não conhecia).
A música é um estouro. A versão do PC Engine também é um barato, ainda melhor que a do Mega Drive. E eu também adoro essa cena em que ela pega a espada e se transforma.
De fato, esqueci de comentar isso tbm: Valis para mim foi o ponta-pé para eu começar a gostar de animes.
Aquelas cenas para o mega drive, na época, eram como assistir a uma introdução de um desses grandes jogos para PSX.
Eu sinceramente nunca vi esse game, a não por revistas mesmo, mas vo dar uma jogada em uma rom, ja ouvi bons comentários sobre ele e agora fiquei mais curioso ainda, vlw pela dica
Esse jogo me lembra uma coisa: minha infância. Que saudades. Quando penso em alguma coisa que me lembra muito a minha infância sempre lembro desse jogo.
Parabéns pelo review. Me emocionei ao ler rs
Abraço
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